"Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outras coisas. E outras pessoas. E outros amores."
(
William Shakespeare)

2 de novembro de 2013

Cura

Acordei pensando nessa ferida que ainda doe. Doe pouco, mais ainda doe. Essa doença chamada paixão. Uma doença que vem, fica, machuca, mas depois vai embora. Uma doença que tem cura. Sim, tem cura. Já me curei outras vezes. Mas se tem cura, como fazê-lo? Será que a cura está em outra paixão? E não tem como curar sem ter outra paixão? Isso. Não quero outra paixão. Não quero ninguém. Quero somente a mim. Definitivamente, não quero mais me envolver, passar por isso. Não dá, não faz parte de mim. Minha vida não permite viver tal sentimento. É melhor ficar assim, do jeito que está. Enquanto isso, aguardo ansioso por mais essa cura.