"Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outras coisas. E outras pessoas. E outros amores."
(
William Shakespeare)

6 de março de 2015

Um Pausa Para Entender

Parei para pensar, na vida, nas minhas escolhas, para tentar descobrir onde foi que eu me transformei nessa pessoa. Não sou o melhor dos seres, tenho inúmeros defeitos, poderia numera-las todos aqui, mas não vejo necessidade. Só eu sei a cruz que carrego. Olha, não é tão pesada assim não. Já que as escolhas foram minhas, as dores também são. Mas uma hora, a coisa aperta, e você olha, para e pensa: o que foi que eu fiz? Já não pergunto mais quem eu sou. Perda de tempo. O que tenho feito é tentar conviver em harmônio com meus defeitos e virtudes. Mas confesso que às vezes não dá, e forte, é pesado. E quando preciso de colo, cadê ele? Um colo, um carinho, um afago, um “estou aqui”. Pois é, e foi ai que conclui que ele não existe, não pra mim. Não dá, não é certo, não condiz com tudo que eu vivi, vivo, com a pessoa que sou. Por mais feliz que eu seja, ou possa parecer, esse vazio vai sempre existe, e quando eu menos esperar, ele vai vir e se fazer presente, como tem sido, nos últimos dias, ontem, desde quando eu me tornei isso.

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