(William Shakespeare)
21 de outubro de 2015
Dependência
4 de setembro de 2015
O Preço de Ser
Alguém duvida que eu escolhi a primeira opção? E com ela veio os problemas. É como se todos os dias eu tivesse que provar para mundo que, apesar das minhas escolhas, eu tenho caráter. Que eu não sou um bandido, um marginal, que sou uma pessoa integra, mesmo usando drogas. Que sou uma cara amável, carinhoso, mesmo saindo por aí trepando com todo mundo. Que sou um ser humano alegre e feliz, mesmo não seguindo o sistema. Complicado? É matar um leão por dia, por hora ou por minuto. E às vezes cansa. Cansa mesmo. Mas cansado ou não, não vou submeter minha felicidade, o meu bem estar ao julgamento alheio. NUNCA! Vivo conforme o meu belo prazer, como vejo a mundo, sem ferir, enganar terceiros. Sou fiel a mim, as minhas ideias, e a quem realmente gosta de mim. Agora os outros? Os outros são os outros, e não acrescentam nada na minha caminhada. Confesso que os outros, mesmo que em menor escala, esses outros ainda influenciam minha vida de alguma maneira. Não tanto quanto antes, mas ainda causam algum incomodo. Mas não está longe o dia que a opinião deles, não fará mais sentido pra mim.
20 de abril de 2015
Diferentes e Iguais
Essa coisa de conhecer pessoas diferentes, mas ao mesmo tempo tão iguais a mim, tem feito com que eu pare pra pensar, o quanto eu sou pequeno, o quanto eu não sei nada do mundo. O quanto eu ainda tenho que aprender na vida. Porque você acaba cruzando com pessoas de diferentes mundos, lugares, com criações diferentes, rotinas diferentes da sua. E aí você acaba vendo que no final das contas você não é nada, você não é ninguém. É louco, mas ao mesmo tempo é revigorante. Tem feito com que eu reveja minhas atitudes. Reveja meu comportamento, sei lá. Sinto que tenho mudado a cada dia que passa, um pouco. Quando a gente conhece uma pessoa, a gente muda um pouco. Quando se conhece outro, muda-se outro pouco. Tenho mudado…
6 de março de 2015
Um Pausa Para Entender
Parei para pensar, na vida, nas minhas escolhas, para tentar descobrir onde foi que eu me transformei nessa pessoa. Não sou o melhor dos seres, tenho inúmeros defeitos, poderia numera-las todos aqui, mas não vejo necessidade. Só eu sei a cruz que carrego. Olha, não é tão pesada assim não. Já que as escolhas foram minhas, as dores também são. Mas uma hora, a coisa aperta, e você olha, para e pensa: o que foi que eu fiz? Já não pergunto mais quem eu sou. Perda de tempo. O que tenho feito é tentar conviver em harmônio com meus defeitos e virtudes. Mas confesso que às vezes não dá, e forte, é pesado. E quando preciso de colo, cadê ele? Um colo, um carinho, um afago, um “estou aqui”. Pois é, e foi ai que conclui que ele não existe, não pra mim. Não dá, não é certo, não condiz com tudo que eu vivi, vivo, com a pessoa que sou. Por mais feliz que eu seja, ou possa parecer, esse vazio vai sempre existe, e quando eu menos esperar, ele vai vir e se fazer presente, como tem sido, nos últimos dias, ontem, desde quando eu me tornei isso.
6 de janeiro de 2015
Apenas Um Beijo
Essa cara não sou eu não. Ou pelo menos não era pra ser. É meu caro, bastou alguém notar a sua existência para você se derreter todo. E logo ele?
Fato: estou carente, sensível, e me conheço quando estou nesse estado.
Fato: meu interesse por ele não mudou. Só não o procurei mais por não ser conveniente. Ele é comprometido.
Fato: a situação em que ele se encontra, é no mínimo delicada, para não dizer outra coisa. Mexeu comigo esse nosso reencontro.
Fato: se eu achava, ou melhor, “alucinava” que gosta dele, agora tenho certeza. Bastou um beijo roubado para eu ter certeza.
To parecendo um adolescente apaixonado, sério. Daqueles que se pega rindo só de lembrar de pequenas coisas. Isso que não aconteceu nada, apenas um beijo.